sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um pouco de Frida em nós...

Sofrida, calada, desatando nós!
Resgatando memórias, imemoriais.
Trazendo à tona todos as chagas e vírus,
sentimentos confusos, obscuros, soterrados...
Desembaraçando as linhas tênues do tempo.
Fechando janelas, abrindo portas, ferrolhos.
Aparando arestas. arrastando correntes,
remendando trapos, rejuntando cacos!
Há tanta Frida entranhada em todas nós!
Las llagas que arden, doler y sangran.
Las fuerzas extrañas que brotan del nada
en el interior, en el fondo,
en el fondo d'alma. 
Do mais profundo, escuro, inimaginável...
Frida, flores esmaecidas, cores que vibram.
Vícios, infortúnios, sorte, graça, desgraça!
Frida. Calo, falo, grito, aguento, sinto, muito!
Sou para sempre Frida! Ferida que sangra,
queima, arde, supura, consome e mata,
mas finalmente transcende e sara!