Tantas presenças nos fazem falta,
tantas vozes soariam como música
em nossos solitários ouvidos...
tantos toques e abraços apertados
salvariam nossas almas do abismo,
dessa solidão desses tempos vis...
tantos beijos de anis, estrelariam
nossas bocas sedentas e ávidas,
que por vezes se entreabrem
de medo do que está por vir,
que clamam, por assim dizer,
noite adentro, gotas ao menos.
de amor, alegria, esperança...
Que tempos insólitos esses!
Lonjuras, gasturas, agonias
desejos represados, ansiosos,
inquietude, e tanta solitude,
tanta...