domingo, 25 de julho de 2010

Sou imensa...


Sou uma multidão em desalinho
ora exaltada, descontrolada, até...
ora apática, beirando a inércia.
Sou uma multidão solitária
improvável e complexa.
cantando louvores numa igreja
de subúrbio, exercitando sua fé...
Sou uma multidão em onda num estádio,
ou correndo a esmo, pelas vielas de Granada...
Sou uma multidão sem estribeira, sem nada!
Nem esperança nem morada,  nem  amanhã.
Apenas uma multidão confusa e voraz,
devorando as últimas folhas de relva
do jardim de whitman...

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