quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Solidão Crônica

Sofro de uma solidão crônica!
Que fica ali sorrateira, latente.
Quase inerte, meio catatônica.
Esperando uma hora propícia,
Para depois, cheia de malícia
Fazer sua cama e deleitar-se!
Sofro dessa tal solidão!
Que não me dá tréguas...
Nem me dá dá compasso.
Está sempre ali, à espreita.
De repente me toma de assalto!
E me tira até de mim mesma.
Me leva para terrenos baldios.
Me sufoca com seu lenço branco.
Me afaga com braços cansados.
Me afoga em lagos e pântanos.
À revelia, me trás à tona. Atônita!
Ensimesmada mas renascida.
Com a alma quase lavada...
Essa tal solidão crônica,
É minha paz e minha espada!

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