Eu tenho olhos de lince que enxergam pra dentro da alma.
Às vezes embaçados, outras vezes brilhantes, luminosos ou afogados
Às vezes deixo-os fechados, e me sento em flor de lótus
A calma me sonda, me ronda e passa, depois se transpassa,
e se despedaça numa tempestade em um copo
e o mar revolto, se banha nos olhos de lince
que ainda mais se aprofundam, no mar sem fim da alma...
Um sanpaku, fica cego à deriva, já não vê agulha nem linha,
outro pisca, lacrimeja, enxerga, descansa e faz vigília,
nessa ilha escondida, onde que tem um olho de lince é rainha.
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