sábado, 20 de outubro de 2007

Poesia qualquer...


Eu sou a poesia debochada,
descarada e mal falada.
Subverto todas as regras.
Cuspo no chão... Falo alto,
falo palavrão!
Corro nua no asfalto,
avanço o sinal fechado,
ando na contramão!
Sou a poesia analfabeta,
ante estética, ante ética.
Já matei tanta aula...
Pra curtir o mar.
Passo o dia inteiro a delirar.
Sou puro ópio, puro ócio!
Sonhos, devaneios, fantasias...
Solidão!
Sou lunática, sou telúrica.
Sou caos e criação.
Não uso gravata, não sou elegante.
Sou completamente instigante.
E prometo incinerar seu coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pode comentar... E obrigada pela companhia!