quarta-feira, 12 de setembro de 2007

gasolina azul



Desde o dia em que te conheci.
Com toda sua loucura e audácia.
Vi quão limitada sou...
Como os velhos poetas que recuam.
Em ninguém, até hoje, despejei
uma torrente de relógios esquecidos.
E nenhuma criança veio falar comigo,
balançando o oceano numa varinha.
Mas meu pai... Esse sim....
Devorou os meus aniversários.
Ah! nunca me vesti com as
explendidas botas do Sudão...
Nem beijei as Fátimas cantantes
do cafetão de Adem!
Mas agora sei, mas agora sei porque,
as minhas mãos estão em chamas!

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