quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Nascia uma flor...


Era primavera de oitenta e dois, doze de outubro... Nascia de mim uma flor.
Meia noite de lua cheia, e uma flor nascia de mim. Assim... Sem medo. Sem dor...
Era uma flor tão branquinha... Com um cheiro que vinha do céu. Um cheiro do outro mundo!
Eu respirava fundo e baixinho agradecia a Deus: Meu Deus! Nem sei se mereço, mas pra essa flor,
eu Lhe peço: O melhor adubo que houver, água pura a vida inteira. Terra fértil, luz do sol...
Me faça também jardineira, pra cuida-la com carinho, podando somente os espinhos, sem machucar
os seus galhos. Regando-a todos os dias, pra que ela cresça forte, linda e sadia. E desabroche plena.
E as suas sementes floresçam pelos canteiros da eternidade!

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