segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Já disse não!


Não quero ser o analgésico

para sua dor,

nem o ácido lisérgico

da sua viagem.

Não quero ser o oásis,

não quero ser a miragem.

Nem seu porto seguro,

não quero ser!

Sua válvula de escape...

nem muleta, nem bengala.

Não quero estar na sua sala,

decorando o seu sofá.

Não quero ser sua fama,

ou sua sina,

não quero ser a menina,

dos seus olhos...

nem quero ser

sua escolha errada,

ou sua grande virada.

De você não quero ser nada!

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